domingo, abril 01, 2012
HELENO - novo filme de José Henrique Fonseca
Heleno, cinebiografia do jogador Heleno de Freitas com lançamento no dia 30 de março.
Assista a um featurette do filme em que o elenco e a equipe falam sobre os personagens do filme.
Assista a um featurette do novo filme de Cao Hamburger, XINGU:
No vídeo elenco e equipe falam sobre a criação do projeto e o processo de filmagens.
O filme escrito por Hamburger e Elena Soares, narra a saga dos irmãos, idealizadores da reserva do Parque Indígena do Xingu, primeira terra indígena homologada pelo governo federal em 1961. João Miguel, Felipe Camargo e Caio Blat interpretam, respectivamente, os irmãos Claudio, Orlando e Leonardo Villas-Bôas.
O longa conta com a participação de cerca de 250 índios, selecionados no próprio Parque do Xingu. A produção da O2 tem lançamento em 6 de abril. Antes disso, participou do Festival de Berlim, em fevereiro.
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Xingu conta a incrível história dos irmãos Villas Bôas e a aventura da criação do primeiro parque indígena de grandes proporções no Brasil.
Uma parte esquecida e dramática da nossa história que permanece atual e urgente.
quinta-feira, março 29, 2012
Adeus a Ademilde Fonseca

A cantora Ademilde Fonseca, conhecida como a Rainha do Choro, faleceu em sua residência no Rio de Janeiro na noite de terça-feira (27), aos 91 anos. Ademilde esteve entre as primeiras a cantar no ritmo do choro, ou chorinho, e ainda estava ativa após mais de 70 anos de carreira.
“Ela teve um mal súbito ontem, entre as 23h e 23h30, e faleceu,” disse a neta, Ana Cristina, à reportagem do UOL. “Não estava doente, foi algo completamente inesperado. Ela fez um show recente em Porto Alegre e ontem gravou ontem dois programas. Ainda estamos em choque." A cantora tinha um histórico de doenças cardíacas.
O Brasil ficou mais pobre e mais burro com a morte de Chico Anísio, dias atrás, e Millor Fernandes, poucas horas atrás.

Morreu ontem à noite o artista, humorista, cartunista, dramaturgo, tradutor, escritor e grande, GRANDE brasileiro e carioca, MillIor Fernandes. Algumas de suas frases famosas:
"Não é segredo. Somos feitos de pó, vaidade e muito medo."
"Por mais imbecil que você seja, sempre haverá um imbecil maior para achar que você não o é."
"Errar é humano. Ser apanhado em flagrante é burrice."
"Paz na terra aos homens de boa vontade. Isto é, paz para muito poucos."
"Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida."

terça-feira, março 27, 2012
CARLOS MALTA - PIXINGUINHA ALMA E CORPO

Um dos mais lindos CDs de música brasileira de todos os tempos, disco raríssimo e não mais disponível no mercado brasileiro e mundial (só encontrei fora do Brasil, de segunda mão, por preços a partir de US$59-00)
Fica aqui um link que achei através do Rapidshare (basta copiar e colar): https://rapidshare.com/files/639533880/carlos_malta_e_quarteto_de_cordas.rar
para quem não quiser perder esta rara oportunidade de ouvir em MP3 essa verdadeira obra-prima brasileira.
Músicas de Pixinguinha interpretadas pelo multi-instrumentista Carlos Malta - nos instrumentos de sopro - e um quarteto de cordas: Ricardo Amado (primeiro violino), Mariana Salles (segundo violino), Jayro Diniz (viola), Hugo Pilger (violoncelo).
Carlos Malta é um dos maiores músicos do planeta, sem qualquer exagero.
Lançamento do ano 2000.
Aqui vai um texto de Tárik de Souza sobre esta maravilha e também sobre outra obra-prima de Carlos Malta, Pimenta, CD no qual homenageia Elis Regina (recomendo que todos ouçam e comprem tudo de Carlos Malta):
O dínamo multisopros Carlos Malta, felizmente, não pára quieto. Formado na escola hiperativa de Hermeto Pascoal, com quem tocou durante 12 anos, ele gravou em 1998 um disco cujo título define suas habilidades (Escultor do Vento), embarcou no ano seguinte na recuperação da sonoridade do pífano nordestino (o intrigante Carlos Malta e o Pife Muderno) e reaparece agora com dois CDs de uma tacada. Em Pimenta, ele navega através de clássicos marcados a ferro & brasa pela voz da Pimentinha Elis Regina. Já Pixinguinha, Alma e Corpo veste traje de câmara (com quarteto de cordas, dois violinos, viola e cello) na obra do mestre do choro. "Naquele Tempo" ganha um toque à Piazzolla no ostinato do cello de Hugo Pilger. A pouco conhecida "Dininha" leva tempero impressionista de Debussy e Erik Satie. Malta (nos saxes soprano, alto, tenor, flautim, arranjos e regência) valoriza a técnica de contrapontos de Pixinguinha (especialmente em sua fase como sax-tenorista) em faixas como "Proezas de Sólon" e na polirritmia de "Lamentos" (de um 6/8 para um 2/4). Do som de retreta no saltitante "A Vida é um Buraco" aos dribles de sopro de "1 X 0" e um "Carinhoso" com sax destacando-se do bloco de cordas, o disco tem a densidade da obra-prima. Próximo disso, com a tarefa árdua de trabalhar sobre standards muito surrados como Fascinação ou Garota de Ipanema, Malta mostra seu lado mais jazzístico (e condimentado) em Pimenta. Espana a obviedade em arranjos que reconstroem atmosferas de jóias como Cais (pontuada no surdão), Águas de Março (em espaçosos improvisos), Upa Neguinho (flauta percussiva, timbre sujo nas levadas), Nada Será como Antes (bordado de violão de 12 que abre para sax soprano jazzístico) e Ladeira da Preguiça (calcada no contraritmo da bateria em contraste com a dissonância do sax-barítono). Coisa de ourives. (Tárik de Souza)
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