E quem quiser contribuir, mandando inclusive textos, é só me contactar. Comentários, é claro, serão bem-vindos - quem quiser polemizar, discutir, brigar, também pode: só não prometo continuar no tema, pois o tempo nem sempre existe, nem tudo vale a pena mergulhar fundo e os assuntos são muitos.

Ah! Para quem não me conhece, posso me definir como um ATIVISTA CULTURAL BRASILEIRO – adotando definição dada pela jornalista Beatriz Wagner (obrigado, Bea!) durante o Brazil Film Festival de Sydney, em outubro de 2009. Sou de São Paulo, capital, mas moro em Sydney, Austrália desde o final de 1980. Além de ser ou gostar de ser um ativista cultural, ou como parte disso, faço música, cinema, escrevo, trabalho como guia de turismo multilíngüe (em português, inglês, espanhol e italiano) viajando por toda a Austrália, faço traduções, dou aulas de violão, português e inglês, entre outras coisas – e sou formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie (SP) sem ter exercido a profissão.

sábado, junho 19, 2010

A COPA DO MUNDO SEGUE SURPREENDENDO



A Copa está em pleno andamento, ainda na primeira fase de grupos, com algumas surpresas agradáveis. O calmo, limpo e surpreendente futebol da Sérvia, que ganhou da Alemanha por 1x0 praticamente sem cometer faltas contra os jogadores alemães: uma lição de futebol. Sim, é possível jogar sem fazer faltas e dar espaço aos jogadores – e conseguir destruir as jogadas limpamente. A Sérvia mostrou isso claramente. Espanha e Inglaterra continuam decepcionando, como de costume nas copas do mundo. E a Eslovênia também surpreende positivamente (outro time que vem da antiga Yugoslávia, como a Sérvia).

A Austrália levou uma cacetada da Alemanha porque seu técnico mostrou que não sabe mudar o jogo da defesa australiana se for preciso – e era preciso. A defesa jogou em linha de impedimento e foi surpreendida várias vezes pelos alemães. Foi uma tristeza ver os australianos goleados tão facilmente. Quem sabe no próximo jogo o time funcione melhor, para apagar essa má impressão. Infelizmente, a classificação para a segunda fase ficou muito difícil.

O nosso Brasil começou claudicante, mostrando que Dunga, além de nunca ter sido técnico, também pouco sabe quanto a tentar mudar o time quando a coisa não está funcionando. Faltou criatividade ao time na maior parte do jogo. Robinho, que normalmente desaparece quando enfrenta jogadores europeus, teve a chance de mostrar seu talento e criatividade contra nossos adversários coreanos. E, como de costume, foi justamente o talento e classe de alguns jogadores que acabou desequilibrando a partida a nosso favor. Maicon marcou um gol de placa, desses que deveriam estar entre os mais lindos e inesperados da história do futebol. E Elano completou ótimo passe de Robinho. Os coreanos ainda conseguiram marcar um gol, mas o jogo terminou com vitória brasileira. Nilmar e Dani Alves, quando entraram, deram maior mobilidade e criatividade ao time – mas Dunga dificilmente os colocará desde o início do jogo. Kaká e Luis Fabiano continuam em má fase e precisam melhorar 500% para que o time possa chegar entre os 4 finalistas e, quem sabe, a uma final que, por incrível que pareça, poderia ser contra nossos hermanos argentinos. Seria uma final realmente histórica - e histérica também, com Maradona dando xiliques a cada minuto (rsss...) – e Dunga reagindo como se nem estivesse na Copa e muito menos fosse o técnico do Brasil. Temos que rezar muito, gente, pra que os nossos jogadores se superem e ganhem por conta própria. Se depender do Dunga, vai ser uma tristeza. A não ser que a estrela de Dunga brilhe novamente e a luz chegue ao seu tutano (junto com aquela sorte enorme que os menos competentes precisam pra se destacar). E tenho dito.

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