skip to main | skip to sidebar

BLOG PAULO.W

Olá, pessoal! Este é o BLOG PAULO.W - um blog voltado para o Brasil, com informações e opiniões sobre diversos assuntos, na maioria ligados à cultura: música, cinema, literatura, dança, teatro, futebol, etc... Na verdade, o BLOG PAULO.W é aberto a todo e qualquer assunto.


E quem quiser contribuir, mandando inclusive textos, é só me contactar. Comentários, é claro, serão bem-vindos - quem quiser polemizar, discutir, brigar, também pode: só não prometo continuar no tema, pois o tempo nem sempre existe, nem tudo vale a pena mergulhar fundo e os assuntos são muitos.

Ah! Para quem não me conhece, posso me definir como um ATIVISTA CULTURAL BRASILEIRO – adotando definição dada pela jornalista Beatriz Wagner (obrigado, Bea!) durante o Brazil Film Festival de Sydney, em outubro de 2009. Sou de São Paulo, capital, mas moro em Sydney, Austrália desde o final de 1980. Além de ser ou gostar de ser um ativista cultural, ou como parte disso, faço música, cinema, escrevo, trabalho como guia de turismo multilíngüe (em português, inglês, espanhol e italiano) viajando por toda a Austrália, faço traduções, dou aulas de violão, português e inglês, entre outras coisas – e sou formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie (SP) sem ter exercido a profissão.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Dia Nacional do Bumba Meu Boi


Ótima notícia enviada pelo meu grande amigo Justo Diaz (obrigado, Justo!).

Lei institui o dia 30 de junho como o Dia Nacional do Bumba Meu Boi

Os praticantes e apreciadores da festa popular do Bumba Meu Boi têm agora mais um motivo para comemorar. O Governo Federal instituiu o dia 30 de junho como o Dia Nacional do Bumba Meu Boi por meio da Lei nº 12.103 de 1º de dezembro de 2009 , publicada no dia 02 de dezembro de 2009, no Diário Oficial da União. A Lei foi criada tendo como base o Projeto de Lei nº 133/2009 da Câmara Legislativa, de autoria do deputado federal Carlos Brandão (PSDB/MA).

O projeto recebeu parecer favorável do Ministério da Cultura, que considera a festa do Bumba Meu Boi uma importante manifestação da cultura popular, uma das mais difundidas variações dos vários folguedos de boi existentes no país. O parecer técnico destaca os inúmeros grupos culturais, e a enorme diversidade de estilos, ’sotaques’, sons e ritmos que constituem essa manifestação.

O Ministério da Cultura destaca ainda que a instituição de uma data comemorativa dessa relevante manifestação cultural certamente contribuirá para o reconhecimento e fortalecimento das culturas populares e da diversidade cultural brasileira, em congruência com as diretrizes da política cultural e com a Convenção da UNESCO sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão se encontra, atualmente, em processo de registro como patrimônio cultural imaterial brasileiro.

Folguedos de boi pelo Brasil

Os Folguedos de boi se difundiram pelo Brasil, com amplo leque de variações. Sua inserção no calendário festivo é variada. Conforme a região e a modalidade do boi, o folguedo insere-se no ciclo natalino, junino ou mesmo carnavalesco, composto de dança, drama e música desenvolvidos em torno do artefato que representa o boi. Na ampla variedade de suas encenações, o tema da morte e ressurreição do boi emerge seja diretamente, seja de forma alusiva. Em torno desse episódio dramático, agregam-se variados personagens. Há bois que não revivem e cujos corpos são simbolicamente partilhados, e há casos em que ele não morre, simplesmente ‘foge’, desaparecendo no fim da festa para retornar no ano seguinte.

Os festejos de Boi acontecem anualmente, em vários estados brasileiros e em cada um recebe um nome, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado Bumba Meu Boi, no Pará e Amazonas é Boi Bumbá ou Pavulagem; no Pernambuco é Boi Calemba ou Bumbá; no Ceará é Boi de Reis, Boi Surubim e Boi Zumbi; na Bahia é Boi Janeiro, Boi Estrela do Mar, Dromedário e Mulinha de Ouro; no Paraná e em Santa Catarina, é Boi de Mourão ou Boi de Mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé é Bumba ou Folguedo do Boi; no Espírito Santo é Boi de Reis; no Rio Grande do Sul é Bumba, Boizinho, ou Boi Mamão; e em São Paulo é Boi de Jacá e Dança do Boi.

O folguedo do Bumba Meu Boi acontece no Maranhão e em outras localidades nordestinas. No Maranhão, onde o folguedo permanece excepcionalmente amplo e vivaz, os numerosos e diferentes grupos distinguem-se por um conjunto de características que configuram “sotaques” próprios, segundo a denominação nativa. Reconhecem-se na atualidade, entre outros, os “sotaques” de zabumba, matraca, orquestra, pindaré, e costa de mão. Muitos grupos realizam apresentações ao longo de todo o ano, e a apresentação tradicional junina está inserida na vida de inúmeras comunidades e também no calendário turístico oficial do Maranhão.

Mais informações sobre os festejos de boi no Maranhão e no Brasil podem ser obtidas pelo link:
Tesauro do Folclore e da Cultura Popular: www.cnfcp.gov.br/tesauro/00002040.htm
Boletins da Comissão Maranhense de Folclore: cmfolclore.sites.uol.com.br/
Foto:
Boi Bumbá Fé em Deus - Maranhão
(Heli Espíndola - Comunicação/SID)

Comunicação SID/MinC

Telefone: (61) 2024-2379

E-mail: identidadecultural@cultura.gov.br

Acesse: www.cultura.gov.br/sid

Nosso Blog: blogs.cultura.gov.br/diversidade_cultural

Nosso Twitter: twitter.com/diversidademinc

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 12:28 Nenhum comentário:
Labels: Bumba Meu Boi

terça-feira, dezembro 15, 2009

O melhor LP de Cauby Peixoto, de 1980.





















Este raro LP, que nunca foi lançado em CD (que eu saiba), é uma maravilha, mesmo pra quem não é grande fã do cantor. Destaques para Bastidores (de Chico Buarque) e Cauby! Cauby! (de Caetano Veloso). Imperdível.


01 Bastidores (Chico Buarque)
02 Loucura (Joanna e Sarah Benchimol)
03 Oficina (Tom Jobim)
04 Ronda (Paulo Vanzolini)
05 Chão De Estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa) com Silvio Caldas e Jessé
06 Dona Culpa (Jorge Ben) com Jorge Ben
07 Brigas De Amor (Erasmo Carlos e Roberto Carlos)
08 Não Explique (Eduardo Dusek e Cassio Ferrer)
09 Cauby! Cauby! (Caetano Veloso)
10 Onde Foi Que Eu Errei (Carlos Dafé e Jon Lemos)
11 Mistura (João Roberto Kelly)

Download em MP3:copie e cole
http://rapidshare.com/files/384185362/UQT1980_CaubyPeixoto-CaubyCauby.rar.html
Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 19:10 Um comentário:
Labels: Cauby Peixoto

VAMOS RIR MAIS UM POUCO... O que quer dizer virgem? LET"S LAUGH A BIT MORE... What does virgin mean?

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 16:25 Nenhum comentário:
Como rir sempre faz muito bem, aqui está um pouco de humor australiano. Clique no mapa para vê-lo inteiro.

Since laughing i
s always healthy, here's a bit of Australian humour (thanks, Giovanna!). Click on the map to see it in full size.



Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 00:49 Nenhum comentário:

domingo, dezembro 13, 2009

A REVOLUÇÃO SERÁ TELEVISIONADA

Para inaugurar-me em seu blog.

Um abraço do
Arnaldo C.

(obrigado, Arnaldo – e grande abraço!)
12/12/2009
Posted by Leandro Fortes under Mídia
1 Comment

A pedido do jornalista Olímpio Cruz Neto, estou postando o informe abaixo, para que todos saibam que a 1a Conferência Nacional de Comunicação, primeiro e decisivo passo para a democratização da mídia no Brasil, será televisionada. Não deixem de participar desse momento histórico que está sendo boicotado, desde sempre, pelos barões da imprensa brasileira – que se pelam de medo de perder os muitos privilégios que têm.

Cobertura da Confecom será ao vivo, com transmissão pela internet e NBR

Evento terá participação de comunicadores de rádios e TVs comunitárias e haverá tenda para público não credenciado com telões

Mais de 300 profissionais de imprensa de todo o país estarão acompanhando a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que começa na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A informação é do Ministério das Comunicações e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. O tema da conferência, a primeira a ser realizada no Brasil, é “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) montou uma grande estrutura para o evento, mobilizando a TV Brasil, a televisão a cabo NBR, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil de notícias.

A conferência, inédita, gira em torno de três eixos temáticos: “produção de conteúdo”, “meios de distribuição” e “cidadania: direitos e deveres”. O evento atraiu a atenção de jornais, revistas, sites, portais, agências de notícia, rádios, emissoras de televisão, assessorias e mídia comunitária.

Além de jornalistas dos meios de comunicação tradicionais, a Confecom receberá cerca de 60 comunicadores de meios comunitários, que atuam em rádios, TVs e agências espalhadas pelo país. Uma tenda será montada do lado de fora do Centro de Convenções, com dois telões e rede wireless, para atender ainda a um público não credenciado, mas ligado à área de comunicação, como estudantes e blogueiros.

A TV Brasil e a Agência Brasil preparam uma cobertura intensa, com pelo menos dez jornalistas em cada um dos quatro dias da Confecom, que se encerra na quinta-feira, 17. Serão produzidas reportagens para os telejornais, e o programa Repórter Brasil, principal telejornal da emissora, promoverá debates todos os dias sobre os temas da conferência.

“Queremos passar ao telespectador a importância das comunicações, através do debate dos diferentes pontos de vista sobre o tema”, aponta Eduardo Castro, gerente executivo de jornalismo da EBC.

A NBR transmitirá a conferência ao vivo, desde a abertura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 19h de segunda-feira, até a plenária final, que ocorre no dia 17. O sinal estará à disposição de qualquer emissora que tenha interesse em pegar as imagens.

A NBR também será responsável pela transmissão da conferência pela internet, através do sítio oficial da Confecom e em seu próprio sítio.

Para esta cobertura, a NBR mobilizou 50 pessoas, entre técnicos e jornalistas. “Teremos um estúdio montado no Centro de Convenções para produzir entrevistas e boletins para os programas da grade e os telejornais”, afirma José Roberto Garcez, superintendente de Rede e Diretor de Serviços da EBC.

A programação da NBR é transmitida para mais de mil emissoras em todo o país, públicas e privadas, o que possibilitará um grande acesso da sociedade brasileira aos debates da Confecom. O sinal da NBR também pode ser captado por antenas parabólicas (veja abaixo os parâmetros para captá-la).

As emissoras de rádio da EBC farão uma cobertura especial da Confecom, com a realização de mesa redonda e entrevistas diretamente do Centro de Convenções, de terça a quinta-feira, entre 9h30 e 10h e das 16h às 16h30.

As rádios da EBC estão envolvidas com a Confecom desde as conferências estaduais que precederam a Conferência Nacional e, além de programas, mesas redondas e documentários produzidos, veiculam spots de 40 a 50 segundos com representantes dos segmentos que compõem a Confecom: representantes de organizações dos movimentos sociais, de entidades empresariais e poder público.

“Nossa proposta é permitir ao ouvinte participar da discussão e fazer o seu juízo de valor sobre um tema importante como a comunicação”, aponta Cristina Guimarães, gerente da Rádio Nacional, de Brasília, cabeça de rede da transmissão da Confecom.

A Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) também terá produção especialmente voltada para a Confecom, com equipe multiprofissional de diferentes emissoras públicas. A transmissão da Arpub será de terça a quinta-feira, de 18 às 18h30. As transmissões da EBC e da Arpub estarão disponíveis via satélite no mesmo canal da Voz do Brasil, que é transmitida para mais de 4 mil rádios do país.

No sítio da Radioagência Nacional , agência de rádio na Internet, há um link para acessar matérias, entrevistas e sonoras das equipes da EBC na Confecom. O dowload é livre e gratuito.


http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2009/12/12/a-revolucao-sera-televisionada/


COMENTÁRIO do Embaixador ARNALDO CARRILHO:

Empregando o termo Revolução, só é de esperar-se que seja com seu verdadeiro significado e, não, o dessa coisa xepa de uso comum que chegou, por exemplo, à sua utilização para denominar uma quartelada (1964) que jogou nosso País para trás por mais de duas décadas. Isso quer dizer que, desde o primeiro discurso no ato de inauguração da I CONFECOM, os horrores do setor sejam alinhadamente constatados, denunciados e comprovados e, as soluções propostas, bem alinhavadas.

No estágio a que atingiram, nada mais são que veículos de manipulação, entregues de mão beijada a grupos não-afinados com os interesses nacionais e sul-americanos, visando à imbecilização geral. Tais grupos - como aconteceu no caso-ANCINAV, faz cinco anos - conseguem escorar-se naquilo que combatem, a liberdade de expressão (deles), e cínica e descaradamente se declaram meios adequados ao nível cultural e gosto do público brasileiro, por eles mesmos difundidos. Mais, assim agindo, tornaram esse público inerme à informação geral, logo, a impedir o acesso a um mínimo de conhecimento de nossa gente, alienando-a dos fatos e do mundo, salvo ao que há de pior gerado no ventre de uma Hiperpotência que domina pela força o que de mais enriquecedor e positivo surgiu na civilização ocidental, nos últimos 200 e tantos anos.

Quando surge a ocasião de equipar-nos com uma verdadeira TV Pública, de difusão nacional e sul-americana, as "circunstâncias" induzidas por uma legislação de concessões (selvagens) superada e pelos tráficos de influência do oligopólio televisivo resultam nessa chatice de TV Brasil, assentada numa empresa de milhares de burocratas inúteis, a qual, de pública, só atende ao que seus dirigentes dizem dela própria. Lidamos com um mundo de fantasia e de mentiras, na área da Comunicação, de modo que uma Revolução para valer será deflagrada apenas se pormos cobro ao maior sintoma de nosso persistente subdesenvolvimento mental: ela só ocorre mediante rebelião; sem esta, melhor pendurarmos as chuteiras.

Não teremos como atingir a quinta posição no concerto mundial, se não sanearmos 57 anos de erros graves, sobretudo os útimos 44, de pífia presença audiovisual. Chega de "negociações"! O oligopólio se recusou até hoje empreendê-las porque só se negocia com adversários: até hoje, não dispusemos de força nenhuma para ocupar essa honrosa categoria. Temos apenas sido formadores de retóricas inúteis, caindo no ridículo dessa classe-média reacionária que vive a esperar Godot, se possível mediante nosso esmagamento, em sua passagem rumo ao Nada.

Abraços e bom domingo do

Arnaldo C.

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 16:22 Nenhum comentário:
Labels: Arnaldo Carrilho, Confecom
Festival de Cinema Brasileiro de Sydney foi um sucesso: 31.10.2009
por Beatriz Wagner (reportagem de rádio - disponível em MP3 abaixo)


A primeira edição do festival lotou o cinema em Sydney e mostrou que a iniciativa deverá continuar nos próximos anos, diz Flávia Fontes, uma das diretoras do festival.

Beatriz Wagner da Rádio SBS esteve na abertura do festival e conversou com o Cônsul-Geral do Brasil em Sydney, o embaixador Kywal de Oliveira, que aproveitou e fez um relato da Segundo Encontro dos Brasileiros na Diáspora, que aconteceu agora em outubro no Rio de Janeiro.

Paulo Weinberger, ativista cultural brasileiro em Sydney, considera muito boa a seleção dos filmes para este festival inaugural.

OUÇA em mp3 - CLICANDO EM:
http://media.sbs.com.au/audio/portuguese-091030-efb.mp3
ou para baixar, clique em:
Brazil Film Festival Outubro 09 - Beatriz Wagner
Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 12:37 Nenhum comentário:
Labels: Beatriz Wagner, Brazil Film Festival 2009, Flávia Fontes, Kywal de Oliveira, Paulo Weinberger

RECOMENDAÇÃO DE CD QUE EU FIZ NA AMAZON.COM NO ANO 2000 - QUE VALE MUITO A PENA OUVIR (E AINDA DEVE TER MUITA GENTE QUE NÃO CONHECE)


MOOD INGÊNUO: PAULO MOURA & CLIFF KORMAN - PIXINGUINHA MEETS DUKE ELLINGTON
5.0 out of 5 stars - An Absolute Tour de Force by Two Brilliant Musicians, Oct 13 2000

This album is one of those gems you'd be lucky to come across once in your lifetime - so please consider yourself extremely lucky and keep on reading. Brazil's long established and world famous Paulo Moura (sax/clarinet) teams up with USA's Cliff Korman (piano) in a live performance held in Genoa, Italy. Songs performed include "Luiza" (one of Antonio Carlos Jobim's masterpieces) and "Tico-Tico no Fubá" (a marvellous song by Zequinha de Abreu which has been a synonym with Brazil and Brazilian 'chorinho' - it's one of Brazil's popular national anthems - since the days of Carmen Miranda). There's a medley of songs by Pixinguinha and Duke Ellington - a witty and beautiful example of the kind of fun these two amazingly creative musicians must have been having ever since they met somewhere in heaven, having left life here on earth. The talent and creativity of Paulo Moura and Cliff Korman are astounding. Paulo Moura is Brazil's greatest saxophone and clarinet player: his prowess defies explanation. Cliff Korman, who has adopted Brazil as his second country and has played with some of Brazil's best musicians, is quickly becoming one of the top musicians in the world. This is an awesome, almost never-ending, sequence of inspiring performances probably designed to make one wonder how on earth (or in heaven) anyone can play like that. Just listen to Track 11 ("Leninha & Espinha de Bacalhau"), or pick any one at random, and you'll understand what I mean. This whole album is absolutely wonderful, so don't even blink: buy it straight away - and you'll never cease to be amazed. (by Paulo Weinberger)

Clique para baixar o MP3 da faixa 11
MP3 - Track 11 - Leninha & Espinha de Bacalhau

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 11:48 Nenhum comentário:
Labels: Cliff Korman, Paulo Moura

sábado, dezembro 12, 2009



O BALÉ DE RUA VEM AÍ


O Grupo de Dança Balé de Rua chega a Sydney no mês de janeiro de 2010 para várias apresentações na Opera House.

O grupo é uma maravilha e nós, brasileiros residentes na Austrália, não podemos deixar de ir vê-los.

VAMOS LÁ, PESSOAL!!!!!

Márcia Monje escreveu um ótimo texto sobre o grupo, que infelizmente foi publicado de maneira adulterada na revista Radar, edição de dez09/jan10.

Aqui está o texto original completo (seguido de tradução resumida em inglês):


O Balé de Rua subirá aos palcos da Sydney Opera House agora em janeiro de 2010. Aliás, esse grupo de Uberlândia, Minas Gerais, vem subindo aos palcos internacionais desde 2002, quando foram descobertos pelos europeus na Bienal de Dança de Lyon, um dos mais importantes eventos de dança do mundo, ocasião em que foram manchete do jornal francês “Le Monde” com a chamada, “Balé de Rua: a energia da rua brasileira”.

A partir daí ganharam outros chãos, com turnês internacionais anuais, tendo inclusive que estender a temporada parisiense todas as vezes que se apresentam nessa capital cultural, recebendo calorosos aplausos no Edinburgh Fringe Festival na Escócia, no Barbican em Londres, e tantos outros lugares por onde passam com a energia das ruas brasileiras.

As ruas brasileiras, onde tudo começou, foram as ruas da periferia de Uberlândia nos anos 80, início dos 90, durante o auge do break dance no Brasil, um estilo importado dos Estados Unidos, que se encaixava perfeitamente na dinâmica da periferia brasileira, onde foi se concentrando a maioria dos escravos brasileiros alforriados, nos chamados bairros africanos.

O break dance, que na verdade se originou de um furo do dj na troca de discos numa discoteca de Nova Iorque nos anos 70, foi absorvido e apropriado pela cultura de rua do Bronx, bairro da periferia de Nova Iorque. A energia frustrada dos negros e as rivalidades que normalmente causavam violência foram transferidas para o break dance e as batalhas, por assim dizer, eram travadas na rua, dançando, não mais lutando.

É fácil estabelecer paralelos com o Brasil, principalmente quando sabemos que três jovens de Uberlândia, autodidatas e sem formação acadêmica em dança, Marco Antonio Garcia, José Marciel Silva e Fernando Narduchi, se juntaram para expressar através do funk, do rap e do break dance toda uma gama de sentimentos semelhantes, eventualmente fazendo apresentações em festivais e eventos locais.

O grande Darcy Ribeiro nos conta que “a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi e ainda é a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional.” A batalha deles não era exatamente nas ruas, mas na própria sociedade.

A Companhia de Dança Balé de Rua foi fundada em 1992, mas somente em 2000 a companhia se profissionalizou a ponto de todos seus integrantes poderem abandonar seus trabalhos diurnos para se dedicar exclusivamente à dança – com contrato, carteira assinada e INSS pagos. Um feito, é inegável.

Em 2007 lançaram o Ponto de Cultura "Centro Cultural Balé de Rua", parte do programa Cultura Viva do Governo Lula. E não parou por aí – a companhia criou escolas de dança em diversos pontos da cidade, lançando também o projeto “Novos Talentos”.

Hoje o Balé de Rua é formado por seis grupos de dança, um grupo de percussão e uma turma de rap e hip-hop.

Durante esse processo de afirmação e assistência social, a companhia também amadureceu, justamente buscando no passado e nas raízes afro-brasileiras, a sua própria identidade. É nesse momento que começam a contar suas próprias histórias, “a história do Brasil, a história de uma pequena cidade brasileira, a história de um nascimento, de um encontro nos bairros de Uberlândia”, diz o programa da turnê mundial de 2009.

Esse resgate das raízes africanas na cultura popular brasileira se confunde com o resgate da própria formação do povo brasileiro. “Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados (...) – um povo mestiço na carne e no espírito”, esclarece, mais uma vez, Darcy Ribeiro em O Povo Brasileiro.

Essa junção, carne – ou corpo ­– e espírito, certamente é o que transforma essa companhia de dança em algo genial e lhes garante uma identidade própria.

Enquanto dançam uma narrativa histórico-cultural produzem faíscas na platéia, que se transforma e esquece suas inibições ao levantar e aplaudir efusivamente no meio de gritos e exclamações que revelam a explosão dos sentimentos que este grupo de dança consegue extrair deles. Como o gigante que acorda de um sono profundo, em qualquer parte do mundo a platéia reage à magia e exuberância das performances.

“Quando a cortina levanta”, diz ainda o programa, “o som da respiração nos corredores me dá asas. Aqui sou mais do que um homem, aqui sou muito mais do que um homem.”

Realmente são mais do que um homem, ou 14 homens e uma mulher, a composição real do grupo. No palco, eles são milhares de homens e mulheres do passado e do presente. Eles são o Brasil. O Brasil de todos nós.

por Márcia Monje

----------------------------------------------------------------------

The dance group Balé de Rua will get up on the stage of the Sydney Opera House in January 2010. In fact, this group from Uberlândia, State of Minas Gerais has been getting up on the international stages every year. Ever since they were launched at the Lyon Dance Biennial, when they appeared on the French newspaper “Le Monde” with the headline Balé de Rua: the energy of the Brazilian streets.

From then onwards they took on the world, being acclaimed in Paris, at the Edinburgh Fringe Festival, the Barbican in London and everywhere they take the energy of the Brazilian streets.

The Brazilian streets where everything started were the streets in the outskirts of Uberlândia in the 80’s, beginning of the 90’s, during the peak of the break dance in Brazil. Although imported from the USA it was a dance style that fit perfectly in the pathos of the excluded, also in Brazil. A great part of the freed slaves concentrated in the outskirts of the cities, in the so called African neighborhoods.

The same frustrated energy of the American counterparts and the rivalries that ended up in violent fights in the Bronx, were transferred to the break dance. The street battles were fought by dancing against one another, no longer by fighting.

It is easy to establish parallels with Brazil, particularly when we learn that three self-taught young men, without academic formation in dance, Marco Antonio Garcia, José Marciel Silva e Fernando Narduchi, got together to express through Funk, Rap and Break Dance the same type of feeling. The great anthropologist Darcy Ribeiro asserted that “the hardest battle of the black African and their Brazilian descendants was and still is to conquer a place and a role of genuine participant in national society”. Their battle was not exactly on the streets, but within Brazilian society.

The Balé de Rua Dance Company was formed in 1992 and today the company is made up of six dance groups, a percussion group and a group of rap and hip-hop.

During this time of social empowerment the company matured, searching for their own identity in the past and in their afro-Brazilian roots.

The rescuing of the African roots within Brazilian popular culture is also the rescuing of the formation of the Brazilian people. “All of us Brazilians are the flesh of the flesh of those tortured blacks and indigenous people (…) – a mixed people in flesh and spirit”, clarifies once again Darcy Ribeiro, in The Brazilian People.

This union, flesh and spirit, or rather, body and soul, certainly is what transforms this dance company into something out of the ordinary, granting them their identity. While dancing a historical narrative, they produce sparkles in the audience who is transformed, revealing the explosion of feelings this dance group can extract from them.

“When the curtain rises,” says the program again, “the sound of breathing in the hall gives me wings. Here I am more than a man. Here I am much more than a man.”

Indeed, they are more than a man, or 14 men and one woman as is the group’s composition. On stage they are thousands of men and women from the past and the present. They are Brazil. Brazil of all of us.

by Márcia Monje

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 16:12 Nenhum comentário:
Labels: Balé de Rua, Márcia Monje
Como moro em Sydney, Austrália, desde o final de 1980 – costumo dizer que cheguei aqui com "menos 8 de idade", rsss... – vamos começar com esta notícia da AAP (Australian Associated Press) publicada hoje:

NSW police have arrested 333 people on more than 500 charges in a single night, as they try to crack down on drunken violence.

Extra police officers converged on Sydney CBD, Surry Hills and Kings Cross on Friday as NSW did its bit in the nationwide Operation Unite.

The 516 charges were for offences ranging from assault and affray to drug possession and robbery.

Police charged 96 people with assault, including a man who allegedly king hit an officer at Ryde Police Station.

They caught 176 people drink-driving, and 15 disqualified drivers behind the wheel.

Assistant Commissioner Frank Mennilli said it was alarming that police had to make so many arrests.

"I find it hard to believe that despite all the messages police have been sending to the community, that this many people could act so irresponsibly," he said.

Police also seized 1.7 litres of the illegal drug GBL at Darlinghurst.

They arrested a 24-year-old Italian national, and charged him with supplying a commercial quantity of a prohibited drug.

He was refused bail to appear in Parramatta Bail Court on Saturday.


Dados interessantes a considerar:

  • A Austrália tem uma população estimada em 22 milhões de habitantes
  • O país inteiro, ilha-continente de 7,600,000 km2, tem quase 1 milhão de km2 a menos que o Brasil (o que seria equivalente a acrescentar mais um estado de NSW, capital Sydney, à Austrália)
  • A média de assassinatos em NSW, por ano, tem sido de 100 pessoas - das quais 60% já se conheciam antes da fatalidade acontecer
  • Sendo um país de colonização britânica, a Austrália segue as regras de consumo de álcool existententes nas ilhas britânicas
Na minha opinião, baseada nas minhas quase 3 décadas morando aqui em Sydney, os australianos tendem a consumir bastante álcool e a "perder o controle" de uma maneira diferente de outros povos. A impressão é que eles/elas bebem pra se embebedar, não necessariamente porque gostam ou estão saboreando o que bebem. Nota-se, de fato, que não estão.

Posted by Paulo Weinberger (Paulo.W) at 11:01 Nenhum comentário:
Postagens mais recentes Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Confessionário

Mea Culpa, Mea Culpa...
Confesso que às vezes pretendo disponibilizar mídia e música aqui neste BLOG. Caso haja qualquer reclamação de gravadora ou dono de copyright do material, prometo retirá-lo do BLOG assim que for informado e me for possível. Minha intenção é que o BLOG PAULO.W desperte o seu interesse e então você decida adquirir o material – sempre que ele estiver disponível para aquisição.

Quem sou eu

Minha foto
Paulo Weinberger (Paulo.W)
Ver meu perfil completo

Seguidores

Arquivo do blog

  • ►  2014 (14)
    • ►  agosto (14)
      • ►  29 (1)
      • ►  24 (4)
      • ►  23 (8)
      • ►  18 (1)
  • ►  2013 (5)
    • ►  maio (1)
      • ►  29 (1)
    • ►  março (2)
      • ►  20 (1)
      • ►  08 (1)
    • ►  fevereiro (1)
      • ►  09 (1)
    • ►  janeiro (1)
      • ►  20 (1)
  • ►  2012 (114)
    • ►  novembro (1)
      • ►  03 (1)
    • ►  outubro (9)
      • ►  27 (2)
      • ►  22 (1)
      • ►  20 (1)
      • ►  11 (1)
      • ►  08 (1)
      • ►  06 (3)
    • ►  agosto (11)
      • ►  29 (1)
      • ►  27 (2)
      • ►  23 (3)
      • ►  22 (1)
      • ►  12 (2)
      • ►  03 (2)
    • ►  julho (11)
      • ►  29 (1)
      • ►  28 (1)
      • ►  27 (2)
      • ►  20 (1)
      • ►  17 (1)
      • ►  05 (1)
      • ►  04 (1)
      • ►  03 (3)
    • ►  junho (2)
      • ►  10 (2)
    • ►  maio (9)
      • ►  07 (4)
      • ►  06 (2)
      • ►  05 (3)
    • ►  abril (23)
      • ►  23 (1)
      • ►  21 (1)
      • ►  17 (10)
      • ►  16 (1)
      • ►  04 (1)
      • ►  01 (9)
    • ►  março (22)
      • ►  29 (2)
      • ►  27 (1)
      • ►  24 (1)
      • ►  21 (2)
      • ►  20 (3)
      • ►  19 (1)
      • ►  18 (1)
      • ►  17 (1)
      • ►  16 (2)
      • ►  12 (3)
      • ►  09 (1)
      • ►  07 (1)
      • ►  06 (3)
    • ►  fevereiro (16)
      • ►  27 (1)
      • ►  23 (14)
      • ►  04 (1)
    • ►  janeiro (10)
      • ►  22 (10)
  • ►  2011 (2)
    • ►  março (2)
      • ►  21 (1)
      • ►  20 (1)
  • ►  2010 (37)
    • ►  dezembro (1)
      • ►  29 (1)
    • ►  novembro (2)
      • ►  29 (1)
      • ►  02 (1)
    • ►  outubro (5)
      • ►  27 (1)
      • ►  24 (1)
      • ►  11 (2)
      • ►  09 (1)
    • ►  setembro (10)
      • ►  30 (1)
      • ►  25 (2)
      • ►  20 (1)
      • ►  19 (1)
      • ►  18 (1)
      • ►  06 (4)
    • ►  julho (2)
      • ►  28 (1)
      • ►  26 (1)
    • ►  junho (5)
      • ►  29 (1)
      • ►  19 (3)
      • ►  02 (1)
    • ►  maio (5)
      • ►  21 (1)
      • ►  16 (2)
      • ►  05 (2)
    • ►  março (2)
      • ►  03 (2)
    • ►  janeiro (5)
      • ►  31 (1)
      • ►  23 (1)
      • ►  09 (1)
      • ►  07 (1)
      • ►  01 (1)
  • ▼  2009 (9)
    • ▼  dezembro (9)
      • ▼  17 (1)
        • Dia Nacional do Bumba Meu Boi
      • ►  15 (3)
        • O melhor LP de Cauby Peixoto, de 1980.
        • VAMOS RIR MAIS UM POUCO... O que quer dizer virgem...
        • Como rir sempre faz muito bem, aqui está um pouco ...
      • ►  13 (3)
        • A REVOLUÇÃO SERÁ TELEVISIONADA
        • Festival de Cinema Brasileiro de Sydney foi um suc...
        • RECOMENDAÇÃO DE CD QUE EU FIZ NA AMAZON.COM NO ANO...
      • ►  12 (2)
        • <!--[if gte mso 9]> Normal.dotm 0 0 1 ...
        • Como moro em Sydney, Austrália, desde o final de 1...

Marcadores/Labels

  • Ademilde Fonseca (1)
  • Agricultura (1)
  • Aldir Blanc (1)
  • Alessandra Maestrini (1)
  • Alexandre Stockler (1)
  • André Ristum (3)
  • Andrea Amorim (1)
  • Antonio Carlos Jobim (2)
  • Antonio Conselheiro (1)
  • Antonioni (1)
  • ARNALDO ANTUNES (1)
  • Arnaldo Carrilho (1)
  • Arquitetura (3)
  • Azymuth (1)
  • Baixa Inteligência (1)
  • Balé de Rua (1)
  • BANDEIRA DO BRASIL (2)
  • BBC (1)
  • Beatriz Wagner (1)
  • Bertolucci (1)
  • Biscoito Fino (1)
  • Borba Gato (1)
  • Brasil (8)
  • Brazil Film Festival 2009 (1)
  • Bruno Baiano (1)
  • Bumba Meu Boi (1)
  • Cacá Diegues (1)
  • Cacaso (1)
  • Caetano Veloso (11)
  • CANÇÕES DO EXÍLIO (1)
  • Candomblé (1)
  • Canudos (1)
  • Cao Hamburger (1)
  • Carlos Malta (1)
  • Cauby Peixoto (1)
  • Celso Fonseca (1)
  • CéU (4)
  • Chico Buarque (8)
  • Cinema Brasileiro (3)
  • CLARICE LISPECTOR (2)
  • Cliff Korman (1)
  • Confecom (1)
  • Copa do Mundo 2010 (5)
  • Corinthians (3)
  • Dalva de Oliveira (1)
  • Daniel Wally (1)
  • Deborah Colker (1)
  • Democracia (1)
  • Di Cavalcanti; Glauber Rocha (1)
  • Diego Moraes (1)
  • Diller Scofidio + Renfro (DS+R) (1)
  • Dilma (5)
  • Direita Política (1)
  • DITADURA MILITAR (4)
  • DJAVAN (3)
  • DOCES BÁRBAROS (1)
  • Dori Caymmi (1)
  • Dunga (1)
  • Edu Ardanuy (1)
  • Edu Lobo (2)
  • EGBERTO GISMONTI (3)
  • EIKE BATISTA (2)
  • Elis Regina (9)
  • Ellen Oléria (1)
  • Emilio Santiago (2)
  • Erika Janunger (1)
  • Erotismo (1)
  • escravatura (1)
  • Euclides da Cunha (1)
  • EXÍLIO (1)
  • Facebook (1)
  • FAGNER (1)
  • Fernando Meirelles (1)
  • FERNANDO PESSOA (1)
  • Festivais de MPB (1)
  • Flávia Fontes (1)
  • FOTOS (1)
  • Francisco Carlos Teixeira (1)
  • Frei Betto (1)
  • FUTEBOL (8)
  • Gabriel Grossi (1)
  • Gabriela (1)
  • GAL COSTA (3)
  • Geneton Moraes Neto (1)
  • Gerald Thomas (1)
  • Gilberto Gil (6)
  • Glauber Rocha (2)
  • GONZALO RUBALCABA (1)
  • Grafite (1)
  • Grande Otelo (1)
  • Guinga (1)
  • Heleno de Freitas (1)
  • Herivelto Martins (1)
  • HIP-HOP (1)
  • História do Brasil (1)
  • Humberto Teixeira (1)
  • Itamar Assumpção (1)
  • IVAN LINS (1)
  • Ivan Negro Ísola (1)
  • Ivete Sangalo (1)
  • Jaques Morelenbaum (5)
  • Jards Macalé (1)
  • Jean Genet (1)
  • Jirges Ristum (1)
  • JOÃO BOSCO (2)
  • JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1)
  • João Gilberto (1)
  • João Marcelo Bôscoli (1)
  • Jorge Mautner (1)
  • JORGE OLIVEIRA (1)
  • JOSE APARECIDO MIGUEL (1)
  • José Celso Martinez Corrêa (1)
  • José Henrique Fonseca (1)
  • JOSÉ MIGUEL WISNIK (1)
  • José Saramago (1)
  • Judy Kang (1)
  • JULIO MEDAGLIA (2)
  • Junio Barreto (1)
  • Kywal de Oliveira (1)
  • LENINE (1)
  • Leny Andrade (1)
  • Leonardo Boff (1)
  • Leticia Persiles (2)
  • Letícia Persiles (1)
  • Liliana Herrero (1)
  • Lirio Ferreira (1)
  • Literatura (1)
  • Lucas Santanna (1)
  • Luis Cesar Pintoni (1)
  • Luiz Eduardo Soares (1)
  • Luiz Fernando Veríssimo (1)
  • Luiz Gonzaga (1)
  • Luiz Guilherme Guerreiro (1)
  • Lula (6)
  • Lula Galvão (1)
  • Maicon (1)
  • Manacá (3)
  • Mano Menezes (2)
  • MANOEL FIEL FILHO (1)
  • Márcia Monje (1)
  • Marco Pereira (1)
  • Marcos Suzano (1)
  • Maria Bethania (2)
  • Maria Rita (4)
  • Mariana Ximenes (1)
  • Marina Silva (2)
  • MARTIN SCORSESE (1)
  • Mary del Priore (1)
  • Mayalu Matos (1)
  • Meio-Ambiente (1)
  • Michael Jackson (1)
  • Michael Moore (1)
  • Michel Melamed (1)
  • Millor Fernandes (1)
  • Monica Salmaso (3)
  • Mônica Salmaso (1)
  • Montse Cortés (1)
  • Museu da Imagem e do Som (MIS) - Copacabana (2)
  • Música Popular Brasileira (1)
  • MÚSICA SERTANEJA (1)
  • Mutantes (1)
  • NÁ OZZETTI (1)
  • Nana Caymmi (1)
  • NANÁ VASCONCELOS (1)
  • Nelson Ayres (1)
  • Noel Rosa (1)
  • NOVELLI (1)
  • Olmir Stocker (Alemão) (1)
  • Os Cariocas (1)
  • Os Sertões (1)
  • Oscar Niemeyer (1)
  • PAGODE (1)
  • Paula Lima (1)
  • Paulinho da Viola (1)
  • Paulo César Peréio (2)
  • Paulo Cesar Pinheiro (1)
  • Paulo Moura (2)
  • Paulo Weinberger (1)
  • Pery Ribeiro (3)
  • Pierre Verger (1)
  • Pixinguinha (1)
  • Polícia Civil (1)
  • Polícia Militar (1)
  • Política (1)
  • Povos Guarani (1)
  • Prêmio Nobel (1)
  • PT (2)
  • Rafael Barata (1)
  • RAP (1)
  • Renato Borghetti (1)
  • Rio de Janeiro (3)
  • Roberta Sá (1)
  • ROBERTINHO SILVA (1)
  • Roberto Carlos (1)
  • Roberto Menescal (1)
  • RODRIGO SANTORO (3)
  • Ronaldo Bastos (1)
  • Rosselini (1)
  • Ryuichi Sakamoto (1)
  • SAMBANZO (1)
  • São Luiz do Paraitinga (1)
  • São Paulo (1)
  • Segurança Pública (1)
  • Seleção Brasileira (3)
  • Sergio Mamberti (1)
  • Sérgio Ricardo (1)
  • Serra (2)
  • Sexualidade (1)
  • Shigueo Watanabe Jr (1)
  • SÓCRATES (1)
  • Sting (1)
  • TAIGUARA (1)
  • Taïs Reganelli (1)
  • Tárik de Souza (1)
  • Teatro Brasileiro (1)
  • Teatro Oficina (1)
  • Teco Cardoso (1)
  • THAIS GULIN (2)
  • The Economist (2)
  • Thiago França (1)
  • Tico da Costa (1)
  • Time Magazine (2)
  • Toninho Horta (1)
  • TORTURA (1)
  • Tráfico de Drogas (1)
  • Urbanismo (1)
  • USA (1)
  • Vanessa Borhagian (1)
  • Victor Garcia (1)
  • VLADIMIR HERZOG (1)
  • WAGNER MOURA (1)
  • XINGU (1)
  • Yamandu Costa (1)
  • Zé Celso (1)
  • Zé Miguel Wisnik (1)
  • Zé Roberto Bertrami (1)
  • Zezo Ribeiro (5)
  • Zuza Homem de Mello (1)

LINKS

  • www.pablitoaustralia.com