E quem quiser contribuir, mandando inclusive textos, é só me contactar. Comentários, é claro, serão bem-vindos - quem quiser polemizar, discutir, brigar, também pode: só não prometo continuar no tema, pois o tempo nem sempre existe, nem tudo vale a pena mergulhar fundo e os assuntos são muitos.

Ah! Para quem não me conhece, posso me definir como um ATIVISTA CULTURAL BRASILEIRO – adotando definição dada pela jornalista Beatriz Wagner (obrigado, Bea!) durante o Brazil Film Festival de Sydney, em outubro de 2009. Sou de São Paulo, capital, mas moro em Sydney, Austrália desde o final de 1980. Além de ser ou gostar de ser um ativista cultural, ou como parte disso, faço música, cinema, escrevo, trabalho como guia de turismo multilíngüe (em português, inglês, espanhol e italiano) viajando por toda a Austrália, faço traduções, dou aulas de violão, português e inglês, entre outras coisas – e sou formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie (SP) sem ter exercido a profissão.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

TICO DA COSTA - minha homenagem a um velho amigo de Roma, que já não está mais conosco – e um Feliz Ano Novo a todos!



01 Sal Demais
02 Paixão Neon
03 Puxa Vida
04 O Endereço
05 Vou na Onda do Mar
06 Ana Bandolim
07 Maria dos Navegantes
08 Pés no Chão
09 Ridinha
10 As Vezes Choro
11 Lua Castelhana
12 Pedras do Caminho

Tico da Costa, falecido recentemente (29/08/09), foi compositor e violonista: uma expressão genuína que abrange o bucólico dos
ritmos nordestinos, a picardia do chorinho e a sofisticação da bossa. Nasceu em Areia Branca, litoral do Rio Grande do Norte. Saiu de lá e foi iniciar suas primeiras notas musicais na Escola de Música de Natal. Continuou seus estudos em Recife e em seguida foi pra Roma. Viveu oito anos fazendo tournées pela Itália, Suíça, Áustria, Alemanha, Holanda e França. Gravou cinco discos na Itália, fez trilha sonora de filmes (trabalhou com Lina Wertmuller). Nos Estados Unidos realizou vários espetáculos num longo circuito universitário. Em Natal, Recife e Roma estudou música, e na universidade, Letras. Ele fala com graça do cotidiano nas suas canções. Possui um estilo inconfundível. Entrelaçando harmonia, arpejos, criando um dinamismo polirrítmico que fascina público, músicos e críticos pela sua exuberância: seja como solista voz-violão, seja acompanhado de suas bandas no Brasil, Itália e Estados Unidos.
Conheci Tico da Costa em Roma, em 1980, nos quase 5 meses em que morei lá. Tico dava aulas de violão na Embaixada do Brasil na Piazza Navona, onde eu comecei a ensinar também. Tocamos juntos nas horas vagas e mostramos um pouco da nossa música, um ao outro. Os ventos me levaram para Sydney e nunca mais nos vimos. Tico, meu velho, você se foi muito cedo. Mas sei que você está na maior festança lá no céu - com a galera todinha. Forte abraço! E dê uma força pra gente aqui embaixo, vez em quando.

Clique abaixo para download:
http://rapidshare.com/files/324430970/tico_da_costa_brazil_encanto.rar