E quem quiser contribuir, mandando inclusive textos, é só me contactar. Comentários, é claro, serão bem-vindos - quem quiser polemizar, discutir, brigar, também pode: só não prometo continuar no tema, pois o tempo nem sempre existe, nem tudo vale a pena mergulhar fundo e os assuntos são muitos.

Ah! Para quem não me conhece, posso me definir como um ATIVISTA CULTURAL BRASILEIRO – adotando definição dada pela jornalista Beatriz Wagner (obrigado, Bea!) durante o Brazil Film Festival de Sydney, em outubro de 2009. Sou de São Paulo, capital, mas moro em Sydney, Austrália desde o final de 1980. Além de ser ou gostar de ser um ativista cultural, ou como parte disso, faço música, cinema, escrevo, trabalho como guia de turismo multilíngüe (em português, inglês, espanhol e italiano) viajando por toda a Austrália, faço traduções, dou aulas de violão, português e inglês, entre outras coisas – e sou formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie (SP) sem ter exercido a profissão.

sexta-feira, março 08, 2013

O grande cantor Emilio Santiago sofre AVC

O cantor e compositor Emílio Santiago deu entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio, por volta das 8h desta quinta-feira (7), após sofrer um AVC - acidente vascular cerebral. O músico está sedado e ainda passa por exames no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do hospital. De acordo com a assessoria do hospital, por volta das 9h, o artista passava por exames, mas ainda não há informações detalhadas sobre seu estado de saúde. Emílio Santiago iniciou sua carreira na década de 1970, e gravou grandes sucessos como "Saygon", "Lembra de Mim" e "Verdade Chinesa". O último disco do sambista, "Só Danço Samba (Ao Vivo)", foi lançado em 2012. O álbum homenageia o organista e arranjador Ed Lincoln, "O Rei dos Bailes", e conta com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

domingo, janeiro 20, 2013

A Volta da Asa Branca - de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Já faz três noites Que pro norte relampeia A asa branca Ouvindo o ronco do trovão Já bateu asas E voltou pro meu sertão Ai, ai eu vou me embora Vou cuidar da prantação A seca fez eu desertar da minha terra Mas felizmente Deus agora se alembrou De mandar chuva Pr'esse sertão sofredor Sertão das muié séria Dos homes trabaiador Rios correndo As cachoeira tão zoando Terra moiada Mato verde, que riqueza E a asa branca Tarde canta, que beleza Ai, ai, o povo alegre Mais alegre a natureza Sentindo a chuva Eu me arrescordo de Rosinha A linda flor Do meu sertão pernambucano E se a safra Não atrapaiá meus pranos Que que há, o seu vigário Vou casar no fim do ano.